Homossexualidade, preconceito e orientação.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pra muita gente o homossexualismo é uma expressão natural da sexualidade humana mas ainda no século XXI conseguimos esbarrar em pessoas que definem a homossexualidade como uma prática com origens em aspectos sociais ou até má formação de caráter. É realmente inadimissível que vivendo em uma sociedade modernizada, onde o homem já foi à Lua, onde nos comunicamos em fração de segundos com alguém que resida na Japão, onde a tecnologia e a versatilidade já se dissiminaram pelos quatro cantos do universo ainda existam pessoas que encarem a opção sexual de muitos de forma desrespeitosa.

Um dia após barrar a produção e distribuição do kit anti-homofobia do Ministério da Educação, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo não deve interferir na vida privada das pessoas e que não aceita que o governo faça "propaganda de opção sexual".

Dilma disse que não assistiu aos vídeos do MEC, mas que viu "um pedaço na televisão". - "O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais", disse Dilma.O kit em estudo era composto por três vídeos e um guia destinados a professores interessados em abordar o tema com alunos de ensino médio (a partir dos 15 anos).

O assunto virou pauta depois que um levantamento elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou que 260 gays, travestis e lésbicas foram mortos em 2010 e que a cada um dia e meio, um homossexual brasileiro é assassinado, vítima de homofobia. As discussões sobre os direitos dos homossexuais no país foram intensificadas a partir do debate do PL 122/2006, que criminaliza a homofobia. A proposta, que tramita no Senado, tem forte oposição por parte da bancada evangélica, que considera a matéria “inconstitucional”. Evangélicos pretendem apoiar no Congresso o PL 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem caráter mais geral e torna inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo.

O embate tem criado ascenção no Parlamento, para muitos se tornou uma questão religiosa, para outros se tornou tese política. Mas será que alguém está mesmo preocupado com a prevenção ao preconceito? Não seria um erro criar um programa de discriminilização com relação à apenas uma minoria da sociedade? Me parece que tudo isso se tornou "campanha política". Por que não criar um programa com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar QUALQUER pessoa nas suas diferenças?

O deputado João Campos, líder evangélico, deu uma declaração infeliz, disse ele : - "A prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, nós somos contra a prática do homossexualismo, ser gay não é normal." -- O que é normal senhor deputado? Subir no plenário e tentar persoadir milhares de colegas e eleitores que pessoas com opção sexual diferente da sua, não devem ter os mesmo direitos que o senhor na sociedade? Isso é o que senhor caracteriza como normal e aceitável??


Pára sermos vistos como uma sociedade justa, que preza pelos direitos da família, devemos sim, respeitar as diferenças aja visto que centenas de famílias sofrem com o preconceito e com a intolerância mas devemos também encarar isso de forma natural, sem grande alardes. Ser diferente é normal gente! Acaso vão querer criar também política de cotas em universidade para gays, lésbicas e simpatizantes?! Seria não só incoerente como evidenciaria e classificaria mais ainda que pessoas homossexuais como diferentes e fora de um contexto de aceitação. Uma diferenciação particulamente aos meus olhos não existe.

Não se busca igualdade apartando ou diferenciando a minoria das demais pessoas.

O Brasil está cheio de nós, agora só falta desatar os nós.

Exploração econômica na WEB.

terça-feira, 31 de maio de 2011




Você já parou pra pensar como a GOOGLE faz pra ganhar dinheiro?! É simples, não precisa ser nenhum grande gênio pra saber que tudo gira em torno da comercialização através da publicidade. Quando você digita uma palavra na Web ela é, na maioria das vezes, um desejo de compra. E se nós conseguíssemos associar esse vontade inquietante de ter algum produto ou serviço à uma propaganda, seria incrível não?! Notoriamente o conteúdo de interatividade digital se tornaria rentável. Pense da seguinte forma: E se eu digitasse no Google Search a palavra : VIAGEM e além dicas com belos lugares para viajar o site me oferesse inúmeras opções de passagens aéras mais baratas, hotéis magníficos e uma variadade de serviços que facilitaria a minha "sonhada" viagem. Isso me parece ser uma boa idéia.
Há anos atrás a Google captou esse idéia e a transformou em números, eu diria até que são números bem expressivos, hoje em dia a marca Google vale U$$100 bilhões (segundo relatório da BrandZ) e esse valor é produto dessa geniosa idéia que a olhos modestos pareceria um tanto quanto simples mas que precisou de uma mecânica capiciosa para gerar resultados.

Quando você consegue atrair determinado número de úsuários você acaba gerando um número considerável de anunciantes interessados em comercializar "aquela idéia de compra". Com um olhar mais clínico a Google foi além, e se questionou: - O que traz os usuários à WEB além da necessidade de busca por informações? Resposta: A praticidade. - Foi a partir desse raciocínio que surgiu a seguinte idéia: Que tal vendermos a relevância dos espaços publicitários posicionando os compradores no topo do ranking dos sites que retornam da busca de palavras e que tem a ver com a mesma. Uma ligação de idéia. Você pede chocolate e eu te ofereço excelentes docerías, ovos de páscoa, cestas com bombons trufados, que tal?
Parece incrível, e é, mas vejamos o outro lado, e a exploração econômica, você consegue visualisar ? É simples. Toda vez que você digita uma palavra, qualquer que seja, faça ou não parte da sua vida particular, os olhos e braços impiedosos da WEB estão em você, atentos à sua digitação e prontos para lhe ofertar alguma coisa que diz respeito ao seu universo particular.

Você não pediu isso, você nem mesmo teve a opção de escolher se queria ou não alguém com os olhares debruçados sobre você, mas lá está a internet que cautelosamente tem a necessidade de crescer econômicamente em cima do que desejamos ou do que muitas vezes apenas pensamos. Ela interfere na minha e na SUA privacidade e analisa o comportamento privado de cada um dos seus usuários afim de gerar rentabilidade para sites cada vez mais multimilionários.Seria justo?
Se você possui um email do GMAIL (segmento Google)experimente redigir um novo email. Ao digitar o termo "15 ANOS" por exemplos, à sua direita você pode notar que aparecerá uma série de propagandas sobre buffet, salões de festas e serviços que conduzirão você a produzir a festa de debutante dos sonhos. Mas espere, e a sua privacidade? E a particularidade das informações que você escreve? E aquele assunto super confidencial? Não há um muro sobre o qual o Google não possa se debruçar e observar, por mais alto que este muro pareça. E o que nos resta além de concordar ou não concoradar? NADA. É assim que age o sistema ele te limita, restringe as opiniões e executa somente o que é benéfico à "eles" e fim de papo.é Fica ao menos a reflexão.

"Se você é honesto porque pensa que essa é a melhor política, sua honestidade já foi corrompida." (Sydney J. Harris, jornalista e escritor inglês)

Aprofunde-se sobre este assunto conferindo;
O artigo científico de Fernando Lacerda da Silva
Como funciona a engrenagem da lucratividade bilionária da Web por Wikerson Landim
Vídeos informativos sobre o assunto

Beijo e até a próxima,
Thayná Araujo.

A tecnologia pós Guerra Fria

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham idéias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Quem era melhor? Esse conflito de interesses que assustou o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS criticava o capitalismo.

Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Os dois países, paralelamente começaram a desenvolver maneiras de proteger sua s informações assim nasceu a rede que seria o pai da internet, tinha o objetivo de interligar as bases militares e os departamentos de pesquisa do governo americano. Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono e foi batizada com o nome de ARPANet.Temendo um ataque por parte dos seus opositores, os americanos tinham como objetivo desenvolver uma rede de comunicação que não os deixasse vulneráveis, caso houvesse algum ataque soviético ao Pentágono.
Usando um Backbone que passava por baixo da terra, a ARPANet ligava os militares e os investigadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.
No início da decada de 70, universidades e outras instituições que faziam trabalhos relacionados com a defesa, tiveram permissão para se conectarem à ARPANet e em meados de 1975 existiam aproximadamente 100 sites. Pesquisadores que trabalhavam na ARPANet estudaram como o crescimento da rede alterou o modo como as pessoas a utilizavam.

No final dos anos 70, a ARPANet tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Foi então que a ARPANET começou a usar um novo protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).

ARPANet divide-se e origina a MILNET -- para assuntos militares -- tornando-se a parte restante pública e mudando o nome para internet.
As décadas seguintes foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia da informação. Anos seguintes seguindo os preceitos da globalização institui-se uma revolução técnico-científica.O setor mais importante dessa "revolução" é a indústria da informática, com o surgimento dos programas de computadores (softwares) e o avanço na técnica de armazenamento e processamento de informações através de redes digitais e cabos de fibras ópticas. A informática invadiu bancos, bolsas de valores, repartições públicas, hospitais, escolas, fábricas, lojas, supermercados e até mesmo a sua casa.
Nas telecomunicações, destacam-se os satélites artificiais e os telefones celulares de alcance mundial. Existe uma integração entre a informática e as telecomunicações: a telemática (Internet).
Atualmente, há cerca de 400 milhões de computadores permanentemente ligados à Internet, para além de muitos sistemas portáteis e de desktops que se ligam de forma esporádica e é praticamente impossível não imaginar o mundo sem tecnologia.



"Os homens criam as ferramentas.
As ferramentas recriam os homens...”
(Marshall Mc Luhan)

Publicidade na UniMSB é coisa séria!

Estou cursando o 3° período Comunicação Social com habilidade em Publicidade e Propaganda na UniMSB. Escolhi esse curso cheguei a conclusão de eu gosto de criar, de inovar, de conversar com pessoas,gosto de fotografia, de eventos, tenho prazer em ver o crescimento da empresa através do meu trabalho .Meu gosto, desde criança, foi por coisas diferentes. Concluindo, descobri que a publicidade se encaixa em muitas coisas que eu gosto de fazer.Tenho consciência que o curso é muito mais que isso, mas estou pronta para os novos desafios.
Devo confessar que está endo apaixonante, não so pelo curso mas a "estrutura" da faculdade, desde os professores aos estúdios de fotografia, radialismo etc me fazem sentir que optei pela instituição certa.
Há uma frase que diz:"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado." (Roberto Shinyashiki)
- me sinto otimista em saber que estudo numa faculdade que acredita e cocontribui para que meu sonho se torne realidade.



Beijo, até o próximo post!

A tal da Thayná...

Sou simples e complicada,
Amorosa e direta

Às vezes acho que nasci no lugar errado
No tempo errado
Na vida de outra pessoa
Às vezes acho que não pertenço a este lugar

Acho que penso demais
Sorrio demais
Choro demais

Sempre prevejo o futuro
Sofro por antecedência
E acho por "bem" adivinhar pensamentos alheios
Tenho mil informações em minha cabeça
Tenho boa memória
Mas muitas vezes estas informações não valem nada
Às vezes gostaria de ser mais simples
Contentar-me com pouco

Acho que sei muito
Mas ao fim não sei nada
Tudo que sei não me ajuda a ter soluções

Não sei fingir simpatia
Ser agradável a quem não gosto
Dizer coisas que não sinto

Amo,
Mas não sei se amo certo
Porque dizem que existe um modo certo de amar. Será ?
Todos os dias acordo
E todos os dias acho que recomeço a viver...

Todos os dias!!!...


Às vezes acho que só eu me vejo como sou...
Às vezes acho que meu coração flutua dentro de um peito transparente...
E ainda assim às vezes acho que não enxergam meu coração...
Às vezes acho que devo ser perfeita ..
Por que às vezes tenho a sensação de que procuram em mim alguém que não sou....
E quando eu acho que isso é coisa da minha cabeça, vem alguém e me exige a tal perfeição...
Não quero ser bonita, não quero ser boa,
Não quero ser inteligente, não quero ser tolerante...
Não quero ser compreensiva...
Acordar todos os dias e partir pra vida pode ser complicado
Quero falar das coisas surepreendentes que sinto,
Quero sentir as coisas estranhas que sinto
Quero as verdades que me tocam e que me fazem apertar os olhos,
Quero ser dramática e não quero ouvir que faço tempestade em copo de água...
Porque eu faço...
e por aí vai... sou assim e só sei ser assim...